Em uma postagem anterior a gente contou como surgiu o Centro de Identidade de Gênero, serviço que deve ser inaugurado no Grupo Hospitalar Conceição em 2020. Tudo começou no Costinha!
Por isso, decidimos compartilhar aqui no blog também os áudios que estamos produzindo para qualificar profissionais da saúde sobre gênero e diversidade sexual, enquanto esse serviço não abre. Dá uma olhada! E se quiser, sugere conteúdos pra gente!
Abertura
E ai pessoal, tudo bem? Aqui quem fala é a equipe do Centro de Identidade de Gênero do Grupo Hospitalar Conceição, o AMIG. Enquanto o nosso serviço não abre, vamos, toda a semana, gravar o nosso programa Gênero em Minuto do amig com conversa sobre gênero e sexualidade na intenção de qualificarmos o nosso conhecimento geral sobre esse assunto.
***
E hoje a gente vai começar falando sobre a origem da sigla LGBT. Você sabe o que ela significa?
LGBT é uma sigla para as palavras lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual e foi assim construída a partir da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos para essa população, realizada em Brasília em 2008. Até então a gente usava a sigla GLBT, mas por uma reivindicação do movimento de mulheres lésbicas a ordem das letras foi alterada para dar mais visibilidade à elas.
E você lembra quando a gente dizia GLS? Era uma sigla para gays, lésbicas e simpatizantes muito usada no Brasil até a década de 90, mas com o amadurecimento dos movimentos sociais a gente foi percebendo que ela não dava conta das identidades trans e das pessoas bissexuais. Também vale lembrar que outros países no mundo incluem também o I de intersexo e o Q de queer, além do sinal de plus para lembrar de outras identidades sexuais e de gênero possíveis de serem nomeadas. Mesmo no Brasil essa sigla não é consenso, e vemos muitas maneiras de expressá-la.
É importante lembrar que o mundo das idéias é sempre dinâmico e ele possui espaço para a gente se reinventar e pensar melhor sobre o uso das palavras. Por isso, a transição histórica dessa sigla não é besteira, mas corresponde a um amadurecimento histórico. Esse debate não vai ser encerrado nesse áudio, então vamos conversar mais? Você também pode nos enviar sugestões ou dúvidas. Semana que vem voltamos com outro comentário rápido sobre as questões de gênero e sexualidade. Até lá!
Créditos
Esta gravação foi realizada no dia 15 de abril de 2020 e o texto foi produzido por Guilherme Gomes Ferreira. A edição é feita pela Mayara Floss. E as vozes são de Guilherme Gomes Ferreira e Mayara Floss.
Por isso, decidimos compartilhar aqui no blog também os áudios que estamos produzindo para qualificar profissionais da saúde sobre gênero e diversidade sexual, enquanto esse serviço não abre. Dá uma olhada! E se quiser, sugere conteúdos pra gente!
E ai pessoal, tudo bem? Aqui quem fala é a equipe do Centro de Identidade de Gênero do Grupo Hospitalar Conceição, o AMIG. Enquanto o nosso serviço não abre, vamos, toda a semana, gravar o nosso programa Gênero em Minuto do amig com conversa sobre gênero e sexualidade na intenção de qualificarmos o nosso conhecimento geral sobre esse assunto.
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E hoje a gente vai começar falando sobre a origem da sigla LGBT. Você sabe o que ela significa?
LGBT é uma sigla para as palavras lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual e foi assim construída a partir da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos para essa população, realizada em Brasília em 2008. Até então a gente usava a sigla GLBT, mas por uma reivindicação do movimento de mulheres lésbicas a ordem das letras foi alterada para dar mais visibilidade à elas.
E você lembra quando a gente dizia GLS? Era uma sigla para gays, lésbicas e simpatizantes muito usada no Brasil até a década de 90, mas com o amadurecimento dos movimentos sociais a gente foi percebendo que ela não dava conta das identidades trans e das pessoas bissexuais. Também vale lembrar que outros países no mundo incluem também o I de intersexo e o Q de queer, além do sinal de plus para lembrar de outras identidades sexuais e de gênero possíveis de serem nomeadas. Mesmo no Brasil essa sigla não é consenso, e vemos muitas maneiras de expressá-la.
É importante lembrar que o mundo das idéias é sempre dinâmico e ele possui espaço para a gente se reinventar e pensar melhor sobre o uso das palavras. Por isso, a transição histórica dessa sigla não é besteira, mas corresponde a um amadurecimento histórico. Esse debate não vai ser encerrado nesse áudio, então vamos conversar mais? Você também pode nos enviar sugestões ou dúvidas. Semana que vem voltamos com outro comentário rápido sobre as questões de gênero e sexualidade. Até lá!
Créditos
Esta gravação foi realizada no dia 15 de abril de 2020 e o texto foi produzido por Guilherme Gomes Ferreira. A edição é feita pela Mayara Floss. E as vozes são de Guilherme Gomes Ferreira e Mayara Floss.
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