Dando continuidade ao nosso programa Gênero em minuto, abaixo você pode conferir o segundo áudio produzido pelos residentes do Costinha. E se quiser, sugere conteúdos pra gente!
Abertura
E ai pessoal, tudo bem? Aqui quem fala é a equipe do Centro de Identidade de Gênero do Grupo Hospitalar Conceição, o AMIG. Enquanto o nosso serviço não abre, vamos, toda a semana, gravar o nosso programa Gênero em Minuto do Amig com conversa sobre gênero e sexualidade na intenção de qualificarmos o nosso conhecimento geral sobre esse assunto.
***
Dando continuidade à essa empreitada, hoje a gente vai falar sobre a diferença bem importante entre a orientação sexual e a identidade de gênero. O que será que significam essas palavras?
A orientação sexual é o desejo e o afeto que a gente direciona para uma pessoa de acordo com a nossa identidade sexual. Assim, por exemplo, um homem pode se sentir atraído por outro homem e se identificar como gay, ou uma mulher pode se sentir atraída por outra mulher e se identificar como lésbica. Uma pessoa também pode se identificar como bissexual por se sentir atraída tanto por homens quanto por mulheres.
Mas o desejo nem sempre significam se identificar com uma dessas categorias. Você sabia, por exemplo, que existem homens que fazem sexo com outros homens e não se identificam como homossexuais ou bissexuais? Daí que diferenciamos a orientação sexual, que é o desejo sentido por alguém, da identidade sexual, que é uma pessoa se identificar assim ou assado. É por isso que na área da saúde, por exemplo, foi criado o conceito de HSH, que significa “homens que fazem sexo com outros homens”.
Outra categoria diferente é de identidade de gênero, que corresponde ao sentimento que todas as pessoas têm de pertencerem a um gênero. Assim, uma pessoa pode se identificar como sendo um homem, uma mulher, uma travesti, uma pessoa não binária...
A gente se acostumou a entender que existem apenas duas possibilidades de experimentar o gênero, mas será que precisa ser assim? Esse debate não vai ser encerrado nesse áudio, então vamos conversar mais? Você também pode nos enviar sugestões ou dúvidas. Semana que vem voltamos com outro comentário rápido sobre as questões de gênero e sexualidade. Até lá!
Créditos
Esta gravação foi realizada no dia 17 de abril de 2020 e o texto foi produzido por Guilherme Gomes Ferreira. A edição é feita pela Mayara Floss. E as vozes são de Guilherme Gomes Ferreira, Mayara Floss e Maria Amélia Mano.
E ai pessoal, tudo bem? Aqui quem fala é a equipe do Centro de Identidade de Gênero do Grupo Hospitalar Conceição, o AMIG. Enquanto o nosso serviço não abre, vamos, toda a semana, gravar o nosso programa Gênero em Minuto do Amig com conversa sobre gênero e sexualidade na intenção de qualificarmos o nosso conhecimento geral sobre esse assunto.
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Dando continuidade à essa empreitada, hoje a gente vai falar sobre a diferença bem importante entre a orientação sexual e a identidade de gênero. O que será que significam essas palavras?
A orientação sexual é o desejo e o afeto que a gente direciona para uma pessoa de acordo com a nossa identidade sexual. Assim, por exemplo, um homem pode se sentir atraído por outro homem e se identificar como gay, ou uma mulher pode se sentir atraída por outra mulher e se identificar como lésbica. Uma pessoa também pode se identificar como bissexual por se sentir atraída tanto por homens quanto por mulheres.
Mas o desejo nem sempre significam se identificar com uma dessas categorias. Você sabia, por exemplo, que existem homens que fazem sexo com outros homens e não se identificam como homossexuais ou bissexuais? Daí que diferenciamos a orientação sexual, que é o desejo sentido por alguém, da identidade sexual, que é uma pessoa se identificar assim ou assado. É por isso que na área da saúde, por exemplo, foi criado o conceito de HSH, que significa “homens que fazem sexo com outros homens”.
Outra categoria diferente é de identidade de gênero, que corresponde ao sentimento que todas as pessoas têm de pertencerem a um gênero. Assim, uma pessoa pode se identificar como sendo um homem, uma mulher, uma travesti, uma pessoa não binária...
A gente se acostumou a entender que existem apenas duas possibilidades de experimentar o gênero, mas será que precisa ser assim? Esse debate não vai ser encerrado nesse áudio, então vamos conversar mais? Você também pode nos enviar sugestões ou dúvidas. Semana que vem voltamos com outro comentário rápido sobre as questões de gênero e sexualidade. Até lá!
Créditos
Esta gravação foi realizada no dia 17 de abril de 2020 e o texto foi produzido por Guilherme Gomes Ferreira. A edição é feita pela Mayara Floss. E as vozes são de Guilherme Gomes Ferreira, Mayara Floss e Maria Amélia Mano.
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